quinta-feira, 12 de setembro de 2013

A lua em meus braços

E eu que tanto escalei uma parede feita de estrelas, finalmente cheguei até a lua, eu a tive em meus braços e naqueles instantes eu me sentir sendo eu o próprio sol. Sim o sol, que ilumina a lua nos céus noturnos a guiar amantes e viajantes, a lua linda que tem sua órbita ao redor da terra mas tem pra si todo o brilho do sol. Seu corpo, seu sorriso, seus olhares, gargalhadas, mordidas, arranhões e sons. 

Cada som seu era como uma verdadeira sinfonia para mim, cada segundo passando perfeitamente, enquanto construíamos um novo tempo espaço entre as paredes do meu quarto. Eu não via mais nada, não enxergava mais nada, não sabia mais de mim, só de você. Você que estava tão linda, tão solta, tão... 

Olha pra mim! Era ordem, e eu olhava, e como olhava, gravava cada detalhe daquela cena perfeita, cada gota de suor daquele corpo no meu, cada centímetro seu que estava nos meus braços. Fez de mim um templo de todo o teu prazer, se faz toda entregue, tão entregues, os dois. 

Era uma tempestade brutal de todo desejo, carne, alma, mente e coração que se despejava através de dois corpos naquele pequeno espaço, que se fazia um novo espaço, era a lua linda, em meus braços, como se fosse o ultimo dia das nossas vidas. 

Como não pensar em todo carinho, toda trilha, todo abraço, beijinhos e cafunés? Como não pensar em todas aquelas explosões com um simples encostar de nossas testas? Eu estive com a lua em meus braços, só entenderá isso quem um dia se sentir como sol tal qual fui naquele dia. Eu estive com a lua deitada ao meu lado e nunca me sentir tão bem, eu quero esse bem e se esse bem me quiser amém.

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