quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Agridoce

Das obrigações que pesam nos ombros até a sensação de estar livre
por entre caminhos novos porém antigos e bonitos que fazem as cores da cidade parecerem tão mortas, mas é a cidade! 

Lá de baixo da pra ver uma bucólica e bonita aura que se espalha pelos olhares do local. E a cabeça continua pensando na moça de contas na cabeça. 

Do pesar parado da sua cabeça caminhando, espalhando as ideias em direção ao mar, eu amo o mar. De frente com ele, mandando o que sei desse mundo pra ver se o próprio me ensina a aprender.

O gole gelado que desce por dentro da garganta alivia a conversa agressiva que comunga com a mente do irmão. Dos ratos que ficam dentro de suas tocas até os pássaros que vem beijar a minha a mão. E eu continuo a pensar na moça de abraço que me derrete.

Do laranja com dourado que vem no final combinando com o sol que vai tocar no mar. Até o escuro e cinza da noite de chuva e da fumaça das máquinas estúpidas que insistem em nos atrapalhar.

Por entre as telas que trazem os gritos dos que agridem aqueles que não se incomodam. Até a sensação gostosa de quem sabe incomodar. Adrenalina, gosto de secura na boca, olhos abertos e o mar negro do asfalto parece que vai te engolir.

Da chegada em casa com sabor de conversa na rua até o cheiro do café que, com leite, desce pela garganta. Com a xícara na mão, eu quero sonhar com a moça que percorre a minha cabeça e depois do desejo exposto a conclusão ao final do gole: é, hoje foi um bom dia.

Um comentário: